19 juin 2006
L'eau dans le gaz, suite...
La direction de Suez, dans sa logique capitalistique, pousse le gouvernement à prendre une décision dans le sens de vendre le patrimoine des français au privé.
Dictée uniquement par une logique industrielle franco-française, cette décision n'assure nullement une indépendance énergétique au pays, vue que la question de la fourniture de gaz ne rentre pas en ligne de compte. GdF reste essentiellement une société de distribution de gaz, sans avoir une réelle maîtrise des sources d'approvisionnement.
Internet e as relações econômicas
Mesmo Microsoft entrou na dança com a distribuição gratuita do Visual Studio 2005 [conjunto de linguagens visuais : Basic, C++, ASP, ...] em versão Express. A recente aquisição da Google do editor de excelente SketchUp Pro (sob muitos aspectos alguns anos luz na frente do AutoCad por exemplo), deu origem ao Google SketchUp.
Vivemos em um mundo que ainda é balizado pela idéia que tudo que é bom custa caro. Esse mundo para se manter, alimenta permanentemente a idéia de escassez e de medo: meu produto é raro, meu produto está isento de malwares, vendo a proteção a a segurança que custam caro, logo meu produto é caro.
Os políticos são por exemplo mestres nessa arte de manter a sociedade pelo medo e pela escassez, o mundo dos negócios é simplesmente uma extensão de tudo isso.
26 février 2006
L'eau dans le gaz ou le capitalisme xénophobe

Par force de loi, le capital de Gaz de France doit rester sous le contrôle de l'Etat. Or, une telle fusion, vu les finances actuelles, va forcer la modification de la loi, d'un coup l'Etat deviendra minoritaire dans le capital du combinat Suez-GdF, sans qu'on sache pour autant quoi fait des 50000 agents double casquette EdF-GdF.
Sans oublier que tout ceci se passe dans le mois où BNP-Paribas achète la banque italienne BNL (6ième du pays) et qu'Arcelor, pour mieux lutter contre Mittal, achète des usines en Chine, et sans qu'ait suscité pour autant le moindre "patriotisme économique" chez les romains ou chez les chinois.
Depuis l'opération de séparation de corps opérée par le gouvernement entre EdF et GdF, Gaz de France a toujours nourri une passion pour devenir opérateur électrique à part entière, la société s'est dotée même d'une direction électricité le mois dernier. Avec Suez, par entremise de Electrabel, l'électricité rentre de plein pied dans GdF. Ceci est-il un projet industriel cohérent, fait l'ombre à EdF ? L'espace économique français est-il assez grand pour deux électriciens nationaux d'envergure européen ? Ne risque-t-on pas dans un avenir proche voir une OPA sur ces jeunes mariés venant d'un groupe pétrolier quelconque ? Russe, chinois, outre-atlantique ?
A ce moment-là, on fera probablement appel à Total (si le siège se trouve encore en France) pour défendre l'économie française des attaques des martiens.
One Laptop per Child

Le laptop à 100 dollars, avec son allure de jouet Fish-Price des années 90, pensé dans les labos du MIT Media Laboratory, rentre dans sa phase de pré développement industriel.
Poussé aujourd'hui par l'organisation OLPC (One Laptop per Child), dont font partie AMD, Google, Red Hart et tant d'autres, cet ordinateur est devenu réalité. Il vient d'avoir il y a un mois, lors du Word Economic Forum, le soutien du Programme des Nations-Unis pour le Développement.
Ce concentré de technologie informatique, prévu d'être fabriqué par une firme de Taiwan pour la fin 2006, va permettre de faire accéder aux gens des pays en voie de développement, et en particulier les enfants, de l'information et des ressources éducationnelles importantes. Equipés d'un système opérationnel Linux et d'une panoplie de logiciels open-source ainsi qu'un port sans fil et divers ports USB, ces laptops seront les noeuds d'un vaste réseau de connexion, permettant les échanges d'information entre toute une communauté.
De quoi inquiéter certains...
17 février 2006
O protocolo de Quioto faz um ano
As emissões desses gases são de agora em diante reguladas por um sistema de cotas por tonelada de CO2 que podem ser compradas seguindo as leis da oferta e da procura.
Esse princípio gera um mercado internacional de emissões de dióxido de carbono e que deve estar operacional em 2008, ele servirá em princípio de regulador dos rejeitos globais de gases nocivos dos países industrializados.
No nível europeu já existe hoje uma "bolsa de valores" para essas cotas (Powernext Carbon), em janeiro último o volume de transação alcançou 1,9 milhão de toneladas de CO 2 , quando se sabe que a tonelada de gaz carbônico é negociada em torno de 26 euros, vê-se então que o mercado da fumaça representa mais de 50 milhões de euros em um mês.
O fato é que as empresas que ultrapassam a cota própria à cada uma delas, para não pagarem multa (em torno de 40 euros por tonelada, 100 euros em 2008) devem comprar, junto às empresas que não consumiram suas cotas, o necessário para equilibrar as contas. E de se prever que com o aumento do crescimento mundial, haverá escassez dessa "licença de poluir", o que fará fatalmente aumentar o preço da tonelada da fumaça. Quem poderia dizer há alguns anos atrás que a fumaça se tornaria uma mercadoria!
Visto como tal, pode parece que aqueles que tenham como pagar continuarão poluindo, mas a verdade é que, o nível de poluição sendo limitado para todos, cada vez mais penalizará o industrial poluidor em detrimento daquele que souber preservar o ambiente. Uma astúcia criada pelo protocolo é que um industrial de um país industrializado pode se liberar de uma parte das suas obrigações no seu território nacional se fizer um investimento limpo em um país em desenvolvimento.
A Rhodia provavelmente fará um investimento dessa natureza no Brasil (os pulmões dos cubatenses vão agradecer) para obter crédito de emissão de CO2 na França, junto às Nações Unidas.